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15 julho 2008

Menos peso, mais saúde



O mais novo estudo sobre obesidade, realizado na Dinamarca e publicado na última edição da revista americana Circulation, revelou que o sobrepeso e a obesidade são fatores determinantes para um infarto. O estudo acompanhou, por sete anos, 54.783 homens e mulheres com idades de 50 a 64 anos.

Nenhum deles apresentava sinais ou sintomas de doença coronariana. Os pesquisadores observaram que cada aumento de um ponto no índice de massa corporal (IMC) resultou em um aumento de 5%, nas mulheres, e de 7%, nos homens, no risco de um evento cardíaco agudo.

“Isso quer dizer que a obesidade, sozinha, independente da alimentação e da atividade física, pode levar a um infarto. Ela não livra ninguém”, observa o cardiologista Aloir Queiroz, explicando que, embora o estudo tenha focado em uma faixa etária específica, os resultados podem ser aplicados a qualquer um. “Os riscos são os mesmos”, diz.

Excesso de peso

A pesquisa concluiu que fazer exercícios, ter uma alimentação saudável e não fumar continuam sendo fatores importantes para determinar o risco cardíaco, mas que o excesso de peso é a maior ameaça. Um exemplo: o risco de infarto entre obesos com dietas saudáveis não foi diferente dos gordinhos que consumiram alimentos não-saudáveis. Ou seja, a dieta saudável deve ser estimulada, mas não protege se a pessoa não perder peso.
O estudo serve como um alerta, observa Queiroz, destacando que a Organização Mundial de Saúde prevê, para as próximas duas décadas, uma explosão de problemas cardiovasculares que vai ter impacto não somente na área de saúde, mas também na econômica. “Tratamento para pacientes cardíacos é caro”, acrescenta.

O cardiologista ressalta que a prevenção ainda é o melhor remédio e que ela começa com as crianças, mudando o conceito de que saudável é o bebê “fofinho”. O sedentarismo é outro fator que precisa ser combatido desde cedo. “Ele anda de mãos dadas com a obesidade”, ressalta.

Dicas para emagrecer e manter-se magro

Devagar e sempre

A comida deve ser digerida em pequenas quantidades e bem mastigada. Quando a pessoa come demais, seu estômago fica muito cheio, e a digestão é difícil porque ele não pode se expandir e contrair apropriadamente para triturar o alimento, como é necessário. Além disso, a mastigação lenta aciona o mecanismo de saciedade, evitando que ela coma além do que precisa

Coma com prazer

Escolha o que quer e o que gosta de comer. Fazer dieta não quer dizer se privar de tudo o que gosta ou só ingerir alimentos sem graça. Incremente as saladas com ervas aromáticas, iogurte natural, queijo branco...

Nada de jejum

Muitas pessoas pensam que pulando refeições estão emagrecendo, o que é um erro. Na verdade, acabam ficando com a fome descontrolada e exagerando na próxima refeição

Beba água

Evite beber grande quantidade de líquidos durante as refeições. Nos intervalos, no entanto, beba água à vontade. Ela, aliada à ingestão de fibras, também ajuda a aumentar naturalmente a sensação de saciedade, diminuindo a fome enquanto não chega o momento da próxima refeição

Deixe os restos pra lá

Uma das maiores tentações para quem precisa emagrecer é aquele restinho de comida que sobra na panela ou no prato das crianças. Mesmo sem querer, a pessoa acaba comendo um pedacinho a mais de alimentos que podem ser altamente calóricos, comprometendo a meta de perda de peso

Mexa-se sempre!

A adoção de atividades físicas regulares melhora a qualidade de vida, além de influenciar de forma positiva seu desempenho no trabalho e seu humor, e ajuda a queimar as calorias que estão sobrando. Não adianta nada se forçar a fazer algo de que não goste. Escolha uma atividade aeróbica prazerosa para não desistir dela no meio do caminho

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