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08 janeiro 2012

O Simbolismo de Gêmeos


Gêmeos, Os Gêmeos
Signo: Gêmeos, o 3º Signo Zodiacal
Modo: Mutáveis - Elemento: Ar - Regente: Mercúrio
Outros Arquétipos Míticos: Castor e Pólux - os Ashvins (Hindu)
- Nissyen e Evnissyen (Celta) - Helena e Clitemnestra (as gêmeas)
- Peter Pan - Hermes (Mercúrio)
     
"A constelação de Gêmeos é facilmente distinguível, pois consiste em duas estrelas, lado a lado, de magnitude aparentemente igual. Porém, se olharmos mais de perto, fica evidente que uma estrela é um pouco mais brilhante que a outra. Isso está correto, pois um dos gêmeos mitológicos chamados Gemini era filho de Zeus, enquanto o outro era apenas mortal. Zeus veio a Leda, esposa do rei Tindareu de Esparta, disfarçado de cisne. Como ela era a mais bela das mulheres, ele a seduziu às margens de um rio. Leda deu à luz dois pares de gêmeos, um masculino e outro feminino. Castor e Pólux eram os meninos, Helena e Clitemnestra eram as meninas. Castor e Clitemnestra eram filhos do rei Tindareu, enquanto Pólux e Helena eram semideuses, filhos de Zeus. Os Gêmeos, portanto, são mais propriamente parte de uma quaternidade, um símbolo quádruplo de completude que inclui elementos masculinos e femininos, humanos e divinos.
 
Castor e Pólux eram inseparáveis e, realmente, sempre são vistos juntos nos mitos; há pouca diferenciação entre eles. Castor era renomado por suas proezas de cavalaria e condução de carros; Pólux era o mais famoso dos lutadores. Os jogos espartanos foram instituídos em sua honra. Curiosamente, os Gêmeos eram também as divindades padroeiras dos marinheiros e, sempre que se via o Fogo de Santelmo com seu brilho lúgubre no alto de um mastro, os marinheiros gregos acreditavam ter recebido uma visita dos Gêmeos. Castor e Pólux tomaram parte de muitas aventuras heróicas na mitologia grega, notadamente a viagem de Jasão e dos Argonautas...
 

Castor, o irmão mortal, foi morto durante uma guerra com outros gêmeos semidivinos, Idas e Linceu. Pólux, lamentoso, rogou a Zeus que não o deixasse sobreviver a seu irmão. Como filho de Zeus, porém, Pólux era imortal. Por isso subiu aos céus, onde foi posto entre as constelações com seu irmão Castor (Pólux, o gêmeo imortal, é a estrela mais brilhante). Por causa da mortalidade de Castor, ordenou-se que os Gêmeos passariam metade do tempo no mundo subterrâneo e a outra metade no céu; isso corresponde, é claro, aos períodos em que a constelação de Gêmeos era visível (céu) e oculta (mundo subterrâneo)...
 
Hoje pensamos em Gêmeos principalmente como o signo do intelecto e da dualidade. O simbolismo do intelecto deriva-se, é claro, de seu planeta regente, Mercúrio. A dualidade de Gêmeos relaciona-se ao fato de que é um signo duplo (ou seja, gêmeos). Por isso representa com frequência o conflito entre o ego e a sombra numa dada personalidade. O ego sempre luta para tomar o caminho consciente, seja baseado na vontade individual ou nas tradições da sociedade como um todo. A sombra, nosso lado oculto, representa todos os valores que reprimimos ou nos recusamos a reconhecer como nossos — que podem ser brutais e violentos, ou espirituais e transcendentes, dependendo do sistema de valores utilizado para dar forma ao ego consciente. O lado sombrio está sempre se arrastando para fora da escuridão e entrando na luz na personalidade do tipo de Gêmeos; é por isso que os consideramos volúveis, inconsistentes e potencialmente traiçoeiros.
   Embora o mito de Castor e Pólux traga poucas informações sobre essa dualidade de sombra e "Eu", a manifestação feminina do mito é muito mais clara. Como notamos, os Gêmeos eram parte de uma quaternidade quádrupla — possuem um reflexo feminino nas gêmeas Helena e Clitemnestra. Helena, filha de Zeus e Leda, é bela e passiva — nunca se afastou do comportamento normal, mesmo quando sua falta de força interior e de resolução iniciou a Guerra de Tróia. Sua irmã mais humana, Clitemnestra, possui uma energia mais sombria — assassina seu esposo, o rei Agamêmnon, quando este volta da Guerra de Tróia. Porém, se seu temperamento é mais sombrio e violento, sua vontade também é mais forte. A dualidade das duas irmãs é bastante aparente — Helena é "divina", mas passiva, Clitemnestra é forte, mas motivada apenas por suas paixões e desejos. Separadas, podem apenas produzir a destruição, seja pela ação ou pela falta desta. Apenas quando a vontade se une com a espiritualidade é que uma ação positiva dirigida pode ter lugar...
   

As gêmeas, Helena e Clitemnestra, também podem ser consideradas a anima ou natureza feminina de seus irmãos gêmeos, Castor e Pólux. Somos inclinados a associar Gêmeos apenas com os gêmeos homens e a virtualmente ignorar as mulheres, mas, como já mencionamos, todos fazem parte do conjunto e, quando as quatro partes se integram, Gêmeos consegue a completude..."
   
   
Trecho do livro ASTROLOGIA & MITOLOGIA - Seus arquétipos e a Linguagem dos Símbolos.

   

AVENTURAR-SE É PRECISO!

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