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23 fevereiro 2009

Do Sinclair ao Windows do Bill Gates


Meu primeiro computador pessoal

Há alguns dias, estava a navegar pelo Internet Explorer, quando o antivírus entrou com a varredura diária e travou tudo. O CPU fez um barulho estranhíssimo, "tarantantantantratarantaran". Puta que pariu, pensei como nádegas, ai vem merda! Dito e feito, o HD parou de funcionar. Comprado um novo, instalado com sucesso, parti para colocar o XP e o Office. Depois comecei uma busca forte pelos programas mais usados por mim: Avast, SpyBoat, MSN, Corel, Photoshop e o pacote Adobe (FS, DW, FW). Acontece que nesta viagem pela rede mundial, me deparei com uma piadinha sobre o inventor da interface amigável, o Bill Gates.

Chamo o Windows de interface amigável, pois sou do tempo que labutávamos com códigos impossíveis de serem utilizados hoje por um usuário comum. O computador não tinha janelas nem mouse, e nos obrigava a estudar BASIC (Beginners All-purpose Symbolic Instruction Code), entre outras linguagens de programação como Cobol, Fortran, Pascal, etc... Fazíamos parte de um grupo seletíssimo de CDF's cibernéticos. Ninguém imaginava que um dia tudo seria tão fácil e acessível.

Meu primeiro computador eu comprei aos 15 anos (em 1986) com o dinheiro da poupança que minha mãe juntou desde que nasci. Um garoto rico havia obrigado o pai a comprá-lo para jogar como videogame, mas, diante da dificuldade, o abandonou numa estante. Ao saber do meu interesse, o garoto me vendeu o PC200 da Sinclair por uma bagatela.

Nada parecido com o computador atual, o PC200 não tinha CPU, seus circuitos e placas ficavam dentro do teclado. A imagem (fundo preto com letras verdes) era transmitida através da antena UHF da TV. Os arquivos precisavam ser gravados em fita K7 com auxílio de um gravador.

Foi naquela época que eu e meu melhor amigo, Nivaldinho, passávamos meses digitando quilômetro de páginas em código de máquina e Basic, para no fim, rodar um joguinho de gráfico bem primitivo (tipo o primeiro pac-man ATARI ou a cobrinha dos celulares antigos). Muitas vezes depois de horas digitando o programa nem rodava. Um único caractere errado acabava com todo o trabalho. O jeito era conferir caractere por caractere por mais algumas semanas.

A minha sorte era contar com a solidariedade e a cumplicidade de Niva. Bom também era a liberdade que adquirimos ao aprender a criar nossos próprios programas (eu fiz um trenzinho que bipava e atravessava a tela de um lado para o outro) e alguns jogos de perguntas e respostas bem humorados. Tenho saudades. Quem viveu os tempos do Basic hoje pode considerar melzinho na chupeta os códigos em HTML e os famigerados actions scripts do Flash.

E isso há menos de 25 anos. Naquela época eu ficava a imaginar que no futuro rotinas de programação inteiras seriam colocadas em pacotes maiores, o que poderia facilitar a criação de um programa marcadamente visual que permitisse o intercâmbio entre máquina e usuários leigos. Na verdade, eu estava a prever o que Bill faria anos mais tarde para se tornar um dos mais poderosos homens do planeta.

Agora penso no que virá adiante...

Vamos à piadinha

Bill Gates não dorme, ele entra em modo de espera.
Bill Gates não acorda, ele inicializa.
Quando era criança, Bill Gates desmontou o relógio e o rádio do seu pai para brincar, quando tentou remontar, resultou no primeiro sistema de Radar.
Bill Gates não tem coração, ele tem Kernell32.dll
Bill Gates assistia filmes eróticos e odiava o fato de não poder passar as mãos nas mulheres da TV, foi aí que teve a idéia de inventar o Mouse.
O médico de Bill Gates chama-se Norton.
Bill Gates nao "canta", ele "reproduz mídia de áudio no formato voz."
A inspiração de Bill Gates para criar o nome “Micro-soft” veio de suas partes íntimas.
Bill Gates não tem problema de visão, aqueles óculos que ele usa na verdade servem pra converter o mundo em que vivemos pra códigos binários, ele só vê “0 e 1” em letras verdes num fundo preto, ele disse que se sente mais á vontade assim.
Bill Gates não "troca de roupas", ele "atualiza suas configurações visuais."
A banda favorita de Bill Gates, criador do Windows, é “The Doors”.
Bill Gates não come, ele processa alimentos em configurações otimizadas.
Bill Gates apoia as pesquisas de clonagem humana, de fato, ele tem uma cópia de seus rins, fígado e baço mantidas por um laboratório inglês, quando perguntaram a ele o porque disso tudo, ele disse apenas: "Backup".
Bill Gates não “seca” uma garota, ele scaneia.
Certa vez Bill instalou Windows em seu computador pra ver o que ele vendia ao mundo, Bill Gates chorou, e hoje é um homem triste e desolado.
Bill Gates adora janelas e portões, segundo ele "elas possibilitam a entrada e saída para novos horizontes"
Bill Gates chega num restaurante e não pede cardápio, ele pede "menu com as configurações alimentícias".
A sopa de letrinhas do Bill Gates só tem 2 caracteres... 0 e 1
Quando Bill Gates vai ao médico ele pede que seja feito um Scan completo nele e caso algo seja encontrado, que passem logo um anti-virus.

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