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04 outubro 2008
Ereção, força e poder!
Símbolo maior da masculinidade, por séculos o pênis ereto tem fascinado homens e mulheres, não só pelo prazer proporcionado a ambos como também pela imagem de força e poder associados.
O exagero dimensional da sua representação gráfica e artística tem suscitado comparações estereotipadas e expectativas nem sempre satisfeitas.
A crença de que seu pênis é menor que os dos outros, abala a confiança masculina e diminui sua auto-estima.
Na maior parte dos casos a insatisfação não deriva de uma queixa da parceira, mas sim do desejo do paciente de possuir um pênis maior, seja por desconhecimento das dimensões normais, seja por comparações errôneas com outros pênis, principalmente com os vistos em revistas e filmes eróticos, ou através de “vantagens” contadas por amigos.
Ainda, certos pais induzem um trauma psicológico iniciado já na infância ao compararem os pênis de seus filhos com os de outros meninos da mesma idade.
Nos homens normais, geralmente, o pênis atinge seu tamanho definitivo aos 16 anos de idade e 80% dos pênis eretos situam-se entre 11 e 16 cm, sendo 14 cm a medida mais comum.
A maneira mais comum de se aferir o comprimento do pênis é tracionando-o ao máximo e medindo-o do osso púbico à extremidade da glande. Esta técnica de aferição produz resultados muito próximos, esteja o pênis flácido ou ereto.
A circunferência do pênis ereto, costuma ser proporcional ao comprimento e situa-se em média entre oito e 15 cm. Diferenças raciais não estão bem definidas, mas existe uma aparente maior e menor média, respectivamente, entre os negros e os orientais.
Em flacidez, o tamanho médio do pênis do adulto varia de sete a nove centímetros. Esta avaliação tende à subjetividade, já que tanto a ansiedade, com o frio, tônus muscular e outros fatores podem retrair e enrugar o pênis.
A maioria dos homens insatisfeitos com as dimensões dos seus pênis enquadra-se nas seguintes condições:
pênis de tamanho normal, adequado para sua função;
pênis de tamanho normal, adequado para sua função, “escondido” parcialmente pelo aumento da gordura pré-pubiana, comum nos obesos;
pênis de tamanho normal, adequado para sua função, em um homem alto com pênis proporcionalmente pequeno;
pênis de tamanho normal, adequado para sua função, parcialmente encoberto por uma implantação anormal da bolsa escrotal;
pênis de tamanho normal, adequado para sua função, em que extensão excessiva de prepúcio foi retirada durante a circuncisão.
Portanto, a maioria dos casos pode ser resolvida com uma simples orientação ou com cirurgias simples, bem indicadas, como aspiração da gordura pré-pubiana ou relaxamento da pele peniana excessivamente “esticada”.
O aconselhamento psicológico, para melhorar a auto-estima e fazer com que o indivíduo aceite-se como é, tem papel relevante nesses casos.
A controvertida cirurgia de alongamento peniano tem indicações precisas e bem restritas.
Em princípio, é indicada apenas para os casos de amputações penianas parciais por câncer, nos casos de micropênis e outras anomalias congênitas ou adquiridas do pênis.
A cirurgia de alongamento peniano com finalidade cosmética em pênis normais é considerada como experimental, reservada para casos selecionados e com realização permitida apenas em centros médicos de pesquisa credenciados para tal, de acordo com normas estabelecidas pela Resoluções 196/96 do Conselho Nacional de Saúde e 1478/97 do Conselho Federal de Medicina.
A cirurgia consiste em seccionar o ligamento suspensor do pênis e “esticá-lo” para frente. Consegue-se de dois a quatro centímetros a mais. Porém, há chances de haver complicações por danos a estruturas adjacentes, levando à impotência, dessensibilização ou retrações cicatriciais que diminuirão ainda mais o tamanho do pênis, além de maus resultados estéticos.
Após a cirurgia, o pênis perde sua angulação natural, quando ereto, em relação ao púbis, ou seja, mesmo quando ereto, aponta para baixo em vez de para cima.
Quanto às técnicas cirúrgicas para o aumento da circunferência do pênis, vários autores têm tentado o implante de silicone líquido, gordura do próprio paciente e enxertos de derme. Na maioria dos casos os resultados são temporários e podem ocorrer complicações como inchaço, retrações e formações de nódulos, que deixam o pênis com aspecto estético pior que antes da cirurgia.
Bombas de vácuo, exercícios, massagens e aparelhos “esticadores”, são anunciados como soluções infalíveis e desprovidas de complicações. Na verdade, têm resultados confusos e não muito bem avaliados. Não possuem a simpatia da comunidade urológica e os “milagres” a eles atribuídos não têm comprovação científica.
Mesmo que funcionem, quem pode garantir que não haverá complicações futuras como deformidades, perda de sensibilidade ou impotência?
O certo é que os urologistas não costumam indicar nenhum dos métodos citados.
O tamanho do pênis em repouso não é relevante, a não ser para os exibicionistas ou os que nada de melhor têm para apresentar.
É no estado ereto que o pênis exerce sua função. Se a maioria das vaginas tem uma profundidade entre nove e 12 cm, para que serviria um pênis maior?
Portanto, a grande maioria dos pênis, adapta-se a quase todas as vaginas. Rara é a mulher cuja falta de prazer possa ser atribuída ao tamanho do pênis do parceiro.
O prazer feminino independe do tamanho do pênis, mas sim de um conjunto de fatores que cerca o ato sexual: emoção, amor, clima erótico, desejo e apetite sexual, grau de excitação e “habilidade” do parceiro.
O homem costuma ser obcecado pela penetração, enquanto que a mulher é mais centrada nas preliminares.
Mulher não reclama de tamanho de pênis. Mulher reclama de infidelidade, de indiferença, de falta de carinho e atenção, do egoísmo e preocupação do parceiro em satisfazer a si próprio. Desta forma, a maioria dos pênis alegados como pequenos, na verdade, não o são.
O desejo de ter um pênis maior por motivos supostamente estéticos, ou pela equivocada idéia de que um pênis maior proporciona mais prazer para si ou para a parceira, não justifica a cirurgia ou os ditos métodos alternativos, tanto pelos riscos inerentes como pela falta de informações confiáveis sobre os efeitos adversos.
Não é redundante dizer que o prazer do casal não é estabelecido pelas dimensões do pênis, mas por um conjunto de fatores ligados ao relacionamento íntimo, principalmente a habilidade em usar com criatividade e competência, todo o seu potencial sexual, inclusive, o pênis.
Fonte clique aqui
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Um comentário:
Estou impressionada!
Seu blog é mesmo ótimo!
Parabéns!
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