Nem apego nem desprezo. Fico receptivo deixando que a “maré da sorte” leve e traga os fatos. Quieto e fecundo como uma égua, descanso atento. Mas não ajo. Sigo com a terra, deixando que a água e o fogo se entendam aos ventos. Espero, tudo escuto, sinto, percebo. Mas não julgo ninguém, apenas faço-me surdo ao que é irreal excessivo ou cego ao que não busco.
No que persisto de rancor? Apenas contra o vazio de uma gravação de operadora de celular. Relevo mentiras mentiras sinceras, erros com remorso. Sem dificuldade e com boa dose de alegria continuo no entusiasmo, pronto para a lua cheia, perseverante. Ainda que em eclipse seja ocultada ao final da madrugada de amanhã. Mantenho-me intumescido para derramar-me na relva à luz da noite. Em que pese o que disse Nietzsche... “Não conseguimos amar uma mulher sem nos cegarmos para a feiúra abaixo de sua pele: sangue, veias, gordura, muco, fezes, os horrores fisiológicos. O amante tem que arrancar seus próprios olhos, precisa renunciar à verdade. Para mim, uma vida maravilhosa é uma morte viva!”.
Que venha a lascívia! Deste pecado me farto e bebo sem dó. E volto a dançar aos problemas e zombo das supostas fracas explicações da realidade. Com calor, pensando sem pensar no que não vale, sinto como os astros me permitem abrir gurda para a noite de intenso fulgor! Viva a orgia! Viva a luxúria! Viva! Um brinde à morte. A morte viva!
Amor. Amor à sabedoria. Amor ao humor. Amor ao trivial e ao especial. Buscas e encontros de boas práticas para o corpo-físico, corpo-mental, corpo-espiritual, corpo-animal e corpo-divino.
cabeç
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