Noites que começam assim
São sétuplos presentes de Deus
Da janela a lua se atira no chão da sala
Num colchão rasgado, teu pêssego em polpa.
Palavras nervosas, mãos que flutuam
Para desenrolhar vinhos ao nosso prazer
Tu, bruxuleante diaba em trapos
Molhando-me até a alma
Eu, humilde, dono de tudo
Louco por freqüentar tua nuca
Derrubo as paredes das nossas peles
Enquanto você suga o ar de tesão
Vida a plenos pulmões
Atado aos teus braços
Ao som de pássaros em revoada
Teu beijo tão meu quanto teu sexo
Embebidos no silêncio das verdades escondidas
Noites, lua, estrelas como nossas hóspedes
Por horas acariciei tuas metáforas
Até já não poder aguentar mais
Quando você voltar soltarei fogos,
Contarei às estrelas meus segredos
Libertarei o mais velho preso da Ilha.
Éden Nilo (junho 07)
Amor. Amor à sabedoria. Amor ao humor. Amor ao trivial e ao especial. Buscas e encontros de boas práticas para o corpo-físico, corpo-mental, corpo-espiritual, corpo-animal e corpo-divino.
cabeç
13 agosto 2007
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