Quero homenagear um tipo de mulher especial: bem resolvidas, financeiramente estabilizadas, bem-vestidas, cheirosas, cujos filhos saíram da adolescência e parecem encaminhados, que já não se deslumbram com promoções na carreira profissional, e os homens aos quais ainda acha graça está vidrado em meninas jovens, de muitas curvas e pouca roupa. Bravas mulheres com mais de 50 anos que tentaram pegar um garotão, mas não tiveram paciência para ensino no jardim de infância, de manias masculinas com tampas de vaso levantadas e toalha molhada em cima da cama, e pensam: por que não o carinho e o frescor de uma menina de 20 anos?! Essa nova mulher que ressuscita o statement Lesbian-chic - termo cunhado pela New York Magazine com K.D.Lang na capa – acrescentando um novo colorido romântico e mais família, mantendo a essência libertária pós-feminista. Quero aplaudir as guerreiras que deixam seus casamentos (a priori) perfeitos por mãos e toques mais suaves – as new cougars, anônimas, heroínas caladas, que trocam o chá beneficente por novas fontes de prazer que chocam as amigas mais pudicas. Para elas, homossexualidade é apenas um detalhe. Elas enxergam nas garotas os mesmo questionamentos e ansiedades que tiveram no passado e riem. Sabem que a busca inútil pelo grande amor, pela paixão arrebatadora lhes tomou muito tempo da vida e se jogam no abismo de delícias, troca de confidências e beijos num tom de quase namoradas. Obrigado a vocês!!!!
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