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08 março 2011

Advogado inteligente e cliente estúpido

Em Minas, Bruno estava sendo julgado por assassinato...
Havia evidências indiscutíveis sobre a culpa do réu,

mas o cadáver não aparecera.
Quase ao final da sua sustentação oral, o advogado,

temeroso de que seu cliente fosse condenado, recorreu a um truque:

- "Senhoras e senhores do júri, senhor Juiz, eu tenho uma surpresa para todos!"
- disse o advogado olhando para o seu relógio...

- "Dentro de dois minutos, a pessoa que aqui se presume assassinada,

entrará na sala deste Tribunal."

E olhou para a porta.

Os jurados, surpresos, também ansiosos, ficaram olhando para a porta.

Decorreram-se dois longos minutos e nada aconteceu.

O advogado, então, completou:

- "Realmente, eu falei e todos vocês olharam para a porta

com a expectativa de ver a suposta vítima. Portanto,

ficou claro que todos têm dúvida neste caso, se alguém realmente foi morto.

Por isso insisto para que vocês considerem o meu cliente inocente".

(In dubio pro reo) na dúvida a favor do réu.

Os jurados, visivelmente surpresos, retiraram-se para a decisão final..

Alguns minutos depois, o júri voltou e pronunciou o veredicto:

- "Culpado!"

- "Mas como?" perguntou o advogado...

"Eu vi todos vocês olharem fixamente para a porta,

é de se concluir que estavam em dúvida!

Como condenar na dúvida?"

E o juiz esclareceu:

- "Sim, todos nós olhamos para a porta, menos o Bruno..."

"MORAL DA HISTÓRIA:"
"NÃO ADIANTA SER UM BOM ADVOGADO
SE O CLIENTE FOR ESTÚPIDO ".

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