É no inconsciente, estrela da madrugada em flor, que a intuição empurra seus sentidos. Precisa deixar adentrá-la ao acaso, moldar sua capacidade de realização suave no carvalho, escupindo a porteira do castelo de grossas muralhas que foi concebido cada centímetro a partir de um projeto de fantasias possíveis. Na atitude se faz isso.
Há de se perguntar com que medidas se podem gerar da intuição resultados duradouros. Como uma semente que acaba de brotar, luz, silêncio, precisa. Depois não demora saber-se estar viva e alimentá-la como o desejo de ver crescendo. Há que se traçar então um plano inicial, vislumbrando ao objetivo que virá em medidas fartas quantas forem às vezes em que disciplinadamente se conseguir ser fiel ao mesmo projeto, justo e nobre.
Mito, do grego antigo μυθος ("mithós"), é antes de tudo, narrativa da primeira manifestação de um sentido para o mundo. O mito reflete através de suas imagens coligadas, segundo Boof, a verdadeira existência, porém tão profunda e vasta que não poderá ser apreendida por conceitos. Por isso, o mito não nasce do nada, mas, sim, de uma experiência profunda.(....). É o mito não apenas expressão para descrever origens, mas um fator capaz de preservar e transmitir paradigmas humanos, tomando forma de seres que se assemelham à coisas, situações, fundamentos, parâmetros, funções, caráteres, e todos as facetas humanas, se apresentando ainda como responsável por indagação e por respostas a cerca de seu próprio sentido de mundo, do eternizar-se. O mito tem um tempo longe da linearidade, vezes ele some, depois retorna, se reconstrói, se modifica, toma a cor e o tom de cada época e local em que emerge.
O mito é uma fonte viva de inspiração, energia e poder. O mito e a intuição são sincrônicos e amalgamados.
Como uma fundação secular, com ele se pode mover o mundo.
Coisas que só eu sei:
O sol esconde uma pedra de gelo tão fria que congelaria 10 mil vezes toda a quantidade de água da Terra.
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