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02 julho 2010

Brasil: Enfiada de bola pra fora


A voz de Galvão já dava sinais de que preferia voltar para casa. Aos vinte e poucos do primeiro tempo, na narração cansada e roca do Sr. Bueno, Júlio César dava uma “enfiada de bola pra fora”. A seleção brasileira precisou dos 10% que Kaká entrega à sua igreja, e da força cabocla dos outros jogadores, filhos que não conseguiram defender nossa pátria, logo no Dois de Julho, dia cívico na Bahia, em que pelas idas de 1800s força de iguais de caboclos e negros que se engajaram na batalha de Riachuelo, expulsaram a tirania portuguesa de nossa terra.
A narração do homem que a Globo tem dele a sorte de narrar vitórias, como de Ayrton Senna, do É É É É É É É... É Tetra, É Tetra, É Tetra..., dessa vez, pareceu dar a dica do que veio a acontecer. Fica na memória, se é que importa, o mantra “ninguém sozinho resolve nada”, “o primeiro gol da Holanda foi “acidental” (?!). “A enfiada de bola para fora!”. A Canarinho desapareceu no laranjão. Tive um pressentimento quando vi uma matéria de um torcedor espremer uma laranja no chão, pelo menos poderia ter colocado num copo e bebido. Desperdiçou, e o Brasil arruma as malas nesse momento.
Robinho! O único que merece a mão da princesa, por lances incríveis no primeiro tempo.
A estupidez do nosso técnico, esmurrando a estrutura da quadra, era outra marca da derrota.

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