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26 abril 2009

OS DOIS PATOS E A TARTARUGA



Relaxe, se aquiete e ouça atentamente este conto sobre uma tartaruga que vivia numa enorme lagoa de águas frescas e cristalinas. Quer dizer, até algo muito estranho acontecer! O que poderia ser? Vamos ver se você descobre!

Há muito tempo, a tartaruga morava numa terra distante, onde fazia um calor forte. Durante anos, ela viveu feliz nadando preguiçosamente e tomando sol nas grandes folhas de lírio d'água que cobriam a superfície da lagoa. Às vezes, abocanhava uma libélula, ou tentava capturar um gordo e suculento besouro para comer.

A vida era agradável para a tartaruga... até que, num verão extremamente quente e seco, a chuva parou e o sol brilhou tão ferozmente que a água fresquinha e transparente da lagoa começou a secar. Pouco a pouco, a lagoa diminuía; a cada dia estava mais seca. Um dia, havia tão pouca água que a tartaruga decidiu procurar uma nova casa, antes que a lagoa sumisse de vez. Mas como ela faria isso?

De manhã cedo, quando o sol apareceu no céu, a tartaruga se preparou para buscar ajuda. De repente, ouviu dois patos gritando - qüéim, qüéim, qüéim -, enquanto voavam por cima dela. Sem pensar duas vezes, a tartaruga os chamou:

- Patos! Ei, vocês aí em cima! Por favor, me ajudem! Minha casa está secando. Vocês gentilmente me levariam para outra lagoa cheia de água?

- Mas como podemos fazer isso? - responderam os patos. - Nós estamos voando no céu aberto e você está aí no chão.

No momento em que tudo isso acontecia, a tartaruga tropeçou num galho bem comprido que estava no meio do caminho. E teve uma idéia:

- E se vocês carregassem esse galho entre os seus bicos? - sugeriu. - Assim eu poderia segurar nele com a boca e vocês me carregariam até uma outra lagoa.

- É uma boa solução - concordaram os patos, e aterrissaram perto da tartaruga. - Mas você deve prometer não abrir a boca enquanto a transportamos.

E assim ficou combinado. Os patos colocaram o galho entre os dois bicos, como uma barra, na qual a tartaruga se segurou pela boca. Eles levantaram vôo e carregaram a amiga pelo céu em direção a uma lagoa cheia de águas cristalinas e frescas que brilhava no horizonte.

No caminho, passaram por sobre um campo onde algumas crianças brincavam ruidosamente. Ao ouvirem asas dos patos batendo, as crianças olharam para cima e caíram na gargalhada com a cena estranha.

- Que ridículo! - zombou uma menina. - Dois patos carregando uma tartaruga num galho! Não é uma bobagem?

Hum... a tartaruga fi cou muito zangada com aquilo. A cena poderia mesmo parecer muito esquisita, mas havia uma boa razão para tudo aquilo. Irritada, ela esbravejou com as crianças:

- Vocês é que são estúpidos! Não entendem naaaaaada!

Assim que abriu a boca para falar, a pobre tartaruga soltou o galho e caiu pelo céu ensolarado até estatelar-se na grama.

- Ui! - exclamou ela, esfregando a cabeça dolorida. - Se pelo menos eu não tivesse escutado essas crianças... Agora vou pensar duas vezes antes de responder com raiva a alguém.

Muitas vezes, nos expressamos com raiva, sem refletir sobre o que pode acontecer depois. Uma pessoa sábia pensa antes de falar e, se não pode dizer nada gentil, opta por ficar em silêncio.

Fonte

15 abril 2009

O porteiro do Puteiro


Não havia no povoado pior ofício do que 'porteiro do puteiro'.
Mas que outra coisa poderia fazer aquele homem? O fato é que nunca tinha aprendido a ler nem escrever, não tinha nenhuma outra atividade ou ofício.
Um dia, entrou como gerente do puteiro um jovem cheio de idéias, criativo e empreendedor, que decidiu modernizar o estabelecimento.
Fez mudanças e chamou os funcionários para as novas instruções.
Ao porteiro disse:
- A partir de hoje, o Senhor, além de ficar na portaria, vai preparar um relatório semanal onde registrará a quantidade de pessoas que entram e seus comentários e reclamações sobre os serviços.
- Eu adoraria fazer isso, Senhor - balbuciou - mas eu não sei ler nem escrever!
- Ah! Quanto eu sinto! Mas se é assim, já não poderá seguir trabalhando aqui.
- Mas Senhor, não pode me despedir, eu trabalhei nisto a minha vida inteira, não sei fazer outra coisa.
- Olhe, eu compreendo, mas não posso fazer nada pelo Senhor. Vamos dar-lhe uma boa indenização e espero que encontre algo que fazer. Eu sinto muito e que tenha sorte.
Sem mais nem menos, deu meia volta e foi embora. O porteiro sentiu como se o mundo desmoronasse. Que fazer? Lembrou que no prostíbulo, quando quebrava alguma cadeira ou mesa, ele a arrumava, com cuidado e carinho.
Pensou que esta poderia ser uma boa ocupação até conseguir um emprego. Mas só contava com alguns pregos enferrujados e um alicate mal conservado.
Usaria o dinheiro da indenização para comprar uma caixa de ferramentas completa. Como o povoado não tinha casa de ferragens, deveria viajar dois dias em uma mula para ir ao povoado mais próximo para realizar a compra.
E assim o fez. No seu regresso, um vizinho bateu à sua porta:
- Venho perguntar se você tem um martelo para me emprestar.
- Sim, acabo de comprá-lo, mas eu preciso dele para trabalhar ... já que....
- Bom, mas eu o devolverei amanhã bem cedo.
- Se é assim, está bom.
Na manhã seguinte, como havia prometido, o vizinho bateu à porta e disse:
- Olha, eu ainda preciso do martelo. Porque você não o vende para mim?
- Não, eu preciso dele para trabalhar e além do mais, a casa de ferragens mais próxima está a dois dias mula de viagem.
- Façamos um trato - disse o vizinho. Eu pagarei os dias de ida e volta mais o preço do martelo, já que você está sem trabalho no momento. Que lhe parece?
Realmente, isto lhe daria trabalho por mais dois dias...aceitou.
Voltou a montar na sua mula e viajou. No seu regresso, outro vizinho o esperava na porta de sua casa.
- Olá, vizinho. Você vendeu um martelo a nosso amigo. Eu necessito de algumas ferramentas, estou disposto a pagar-lhe seus dias de viagem, mais um pequeno lucro para que você as compre para mim, pois não disponho de tempo para viajar para fazer compras. Que lhe parece?
O ex-porteiro abriu sua caixa de ferramentas e seu vizinho escolheu um alicate, uma chave de fenda, um martelo e uma talhadeira. Pagou e foi embora. E nosso amigo guardou as palavras que escutara: 'não disponho de tempo para viajar para fazer compras'.
Se isto fosse certo, muita gente poderia necessitar que ele viajasse para trazer as ferramentas. Na viagem seguinte, arriscou um pouco mais de dinheiro trazendo mais ferramentas do que as que havia vendido.
De fato, poderia economizar algum tempo em viagens. A notícia começou a se espalhar pelo povoado e muitos, querendo economizar a viajem, faziam encomendas.
Agora, como vendedor de ferramentas, uma vez por semana viajava e trazia o que precisavam seus clientes. Com o tempo, alugou um galpão para estocar as ferramentas e alguns meses depois, comprou uma vitrine e um balcão e transformou o galpão na primeira loja de ferragens do povoado.
Todos estavam contentes e compravam dele. Já não viajava, os fabricantes lhe enviavam seus pedidos. Ele era um bom cliente. Com o tempo, as pessoas dos povoados vizinhos preferiam comprar na sua loja de ferragens, do que gastar dias em viagens.
Um dia ele lembrou de um amigo seu que era torneiro e ferreiro e pensou que este poderia fabricar as cabeças dos martelos. E logo, por que não, as chaves de fendas, os alicates, as talhadeiras, etc..
E após foram os pregos e os parafusos... Em poucos anos, nosso amigo se transformou, com seu trabalho, em um rico e próspero fabricante de ferramentas.
Um dia decidiu doar uma escola ao povoado. Nela, além de ler e escrever, as crianças aprenderiam algum ofício. No dia da inauguração da escola, o prefeito lhe entregou as chaves da cidade, o abraçou e lhe disse:
-É com grande orgulho e gratidão que lhe pedimos que nos conceda a honra de colocar a sua assinatura na primeira página do Livro de atas desta nova escola.
- A honra seria minha - disse o homem. Seria a coisa que mais me daria prazer, assinar o Livro, mas eu não sei ler nem escrever, sou analfabeto.
-O Senhor?!?! - disse o prefeito sem acreditar. O Senhor construiu um império industrial sem saber ler nem escrever? Estou abismado. Eu pergunto:
- O que teria sido do Senhor se soubesse ler e escrever?
- Isso eu posso responder - disse o homem com calma. Se eu soubesse ler e escrever... ainda seria o PORTEIRO DO PUTEIRO!!!


Geralmente as mudanças são vistas como adversidades. As adversidades podem ser bênçãos. As crises estão cheias de oportunidades.
Se alguém lhe bloquear a porta, não gaste energia com o confronto, procure as janelas.
Lembre-se da sabedoria da água:
'A água nunca discute com seus obstáculos, mas os contorna.'
Que a sua vida seja cheia de vitórias, não importa se são grandes ou pequenas, o importante é comemorar cada uma delas´
'Não há comparações entre o que se perde por fracassar e o que se perde por não tentar.

Texto enviado por Evinha Libra, pessoa iluminadamente especial. Obrigadíssimo!

13 abril 2009

Lascia ch’io pianga (original e tradução)


Na Idade Média, a Igreja havia proibido que mulheres cantassem no coral das igrejas. Para não ficar sem as necessárias vozes sopranos, os representantes de Deus na Terra encontraram uma solução ungida: castrar jovens meninos cuja voz tenha sido considerada bela. Assim, nos corais da Santa Igreja não faltariam nunca os sopranos e contraltos. Tudo em nome de Deus. Farinelli é o nome artístico de Carlo Broschi, um jovem cantor do Século XVIII, tempo do grande compositor Handel. Para preservar sua voz, ele foi castrado em sua infância. Durante toda sua vida ele se tornou um grande e famoso cantor de ópera, sendo levado à glória máxima, coberto de ouro por príncipes e venerado pelo público. Enquanto isso, Riccardo seu irmão, tinha uma carreira medíocre como compositor, e seu sucesso e fortuna dependiam da glória de seu irmão. A música Lascia ch'io Pianga, na película, é cantada por Ewa Mallas-Godlewska. Rinaldo se passa durante a Primeira Cruzada (1096-99) e o cerco de Jerusalém.

A origem da ópera Rinaldo

A jovem Almirena havia sido sequestrada pela feiticeira Armida, através de uma nuvem cheia de monstros, na presença de Rinaldo, durante um encontro idílico e romântico (Ato I). Na cena desse recitativo e ária, a jovem encontra-se em um jardim do palácio encantado da feiticeira e lamenta o seu destino. O rei Argante, amante de Armida, declara o seu amor à jovem, mas ela não lhe dá esperanças. Só quer lamentar seu triste destino e almejar a liberdade. O rei, então comovido, promete ajudar a libertá-la.

Numa análise retórica da ária “Lascia ch’io pianga” da ópera Rinaldo, de de Georg Friedrich Händel, a ópera Rinaldo (1711) foi a primeira “italiana” composta especificamente para os palcos londrinos. O libreto de Giacomo Rossi foi adaptado de um esboço de Aaron Hill do poema épico La Gerusalemme Liberata de Torquato Tasso, uma narração extremamente bem elaborada sobre a Primeira Cruzada Cristã. Após a estreia e o sucesso de Rinaldo, esse tema influenciou várias outras obras durante o século XVIII.

Quem é Georg Friedrich Händel ?

Händel nasceu em Halle, Alemanha, em 1685. Desde criança considerado um “menino prodígio” tev formação musical enriquecida em viagens pela Europa como violinista e cravista, alcançando ecletismo impensável a outros compositores barrocos. O interesse de Händel por ópera foi precoce, compôs sua primeira antes dos 20 anos, contendo a belíssima ária aqui analisada, então conhecida como “Lascia la spina”, que posteriormente ficou notória como “Lascia ch’io pianga” em Rinaldo.

Com o sucesso de Rinaldo, Händel compreendeu que o melhor local para aprender esse gênero era a Itália, onde passou a viver durante três anos. Em 1710, estabeleceu-se em Londres e, meses depois, estreou sua ópera Rinaldo, gênero que continuaria compondo, obtendo igualmente êxitos e fracassos. 

Em 1720, foi nomeado diretor da Royal Academy of Music, casa de ópera fundada por alguns nobres ingleses com a finalidade de revitalizar o gênero na Inglaterra. Händel passou então a viajar por toda a Europa em busca de artistas e compositores para futuras produções. Apesar do êxito obtido com Giulio Cesare (1724) e Rosalinda (1725), parte do público inglês não se sentia satisfeito com o modelo italiano, considerado por eles já esgotado.

Desapontamentos, fadiga, a ferrenha oposição e vaidade de seus rivais fez com que o compositor se voltasse para os oratórios, gênero que já havia cultivado no passado. O seu Messiah (1742) é considerado sua obra-prima por excelência.

O êxito de Rinaldo

 Os exércitos cristãos, liderados pelo general Goffredo, sitiam Jerusalém, então sob o domínio do rei muçulmano Argante. Este é apoiado por Armida, rainha de Damasco e poderosa feiticeira. Rinaldo, cavaleiro-herói cristão, é então procurado pelo general, que lhe pede ajuda na conquista de Jerusalém. Em troca, o general lhe oferece a mão de sua filha Almirena, que já está apaixonada por Rinaldo. A luta é travada não somente no âmbito terreno, mas também no espiritual. No final, os exércitos cristãos acabam alcançando a vitória e o bem triunfa sobre o mal. O amor terreno se contrapõe a questões mais espirituais e profundas.

Entre os personagens, encontram-se heróis, soldados, a realeza, servos, assim como sereias, magos, espíritos, a feiticeira e monstros. Esse tipo de argumento foi muito bem aceito pelo público do final do período barroco, o que demonstrou o grande êxito de Rinaldo na época.

Lascia ch’io pianga (original)

Lascia ch’io pianga mia cruda sorte,

E che sospiri la libertà!

E che sospiri, e che sospiri la libertà!

Lascia ch’io pianga mia cruda sorte,

E che sospiri la libertà!

Il duol infranga

queste ritorte

de’ miei martiri

sol per pietà!

(de’ miei martiri

sol per pietà!)

Lascia ch’io pianga mia cruda sorte,

E che sospiri la libertà!

E che sospiri, e che sospiri la libertà!

Lascia ch’io pianga mia cruda sorte,

E che sospiri la libertà!

 
Lascia ch'io pianga (tradução)

Deixa que eu chore

Deixa que eu chore

Pelo meu destino cruel,

E porque eu desejo liberdade!

Deixa que eu chore

Pelo meu destino cruel,

Que eu suspire pela liberdade!

Que eu suspire,

Que eu suspire pela liberdade!

Deixa que eu chore

Pelo meu destino cruel,

Que eu suspire pela liberdade!

O meu destino cruel

Que eu suspire pela liberdade

De meus martírios

Só por piedade,

De meus martírios

Só por piedade

Deixa que eu chore

Pelo meu destino cruel,

E porque eu desejo liberdade! 



Sobre o filme:
Informações Técnicas
Direção:  Gérard Corbiau
Título no Brasil:  Farinelli
Título Original:  Farinelli, Il Castrato
País de Origem:  Bélgica / França / Itália
Gênero:  Drama
Tempo de Duração: 105 minutos
Ano de Lançamento:  1994
Estúdio/Distrib.:  Spectra Nova
Elenco
Stefano Dionisi - Carlo Broschi (Farinelli)
Enrico Lo Verso - Riccardo Broschi
Elsa Zylberstein - Alexandra
Jeroen Krabbé - George Frideric Handel
Caroline Cellier - Margareth Hunter
Renaud du Peloux de Saint Romain - Benedict
Omero Antonutti - Nicola Porpora
Marianne Basler - Countess Mauer
Pier Paolo Capponi - Broschi
Graham Valentine - Prince of Wales
Jacques Boudet - Felipe V

07 abril 2009

À vida que viceja nas ruelas


Vida longa aos jornalistas que amam ou estão magoados com a profissão. Desejo a todos que se dedicam para levar ao público, da melhor forma possível, o bem precioso da informação: longevidade e persistência sempre. Jornalismo, como assinalou Cláudio Abramo, falecido em 1987, não é profissão, é carreira, e exige doses generosas de ceticismo e paixão. É atuar no papel social de indiscutível relevância para garantia do direito à liberdade de expressão de cada segmento da sociedade, função indispensável à prevenção do abuso de poder e imprescindível à manutenção da democracia. O verdadeiro jornalista funciona como sistema nervoso periférico do ser coletivo: conduzindo e reconduzindo impulsos entre cada célula que compõe esse organismo social, defendendo os tecidos sociais contra o câncer do totalitarismo.
No Dia do Jornalista, peço a Deus que as mentes lúcidas desse nosso país despertem para a importância do aprimoramento, fortalecimento e valorização do profissional de jornalismo, defendendo a regulamentação da profissão e a manutenção da obrigatoriedade da formação de nível superior para exercício da função. Por entender que o exercício do jornalismo, por excelência, prescinde de uma boa formação teórica, técnica, sólida o suficiente para surtir resultados inclusivos, acessíveis, edificantes, justos, éticos e respeitosos.
Da experiência acadêmica com professores, mestres e doutores, o profissional não só aprende técnicas específicas do ofício, mas, acima de tudo, é oportunidade de ampliar horizontes de possibilidades e conhecimento. A amplitude de visão é fundamental para a disseminação da informação precisa, isenta, capaz de contribuir para a formação do pensamento mais crítico, acrescentando ao público novos valores, revisando conceitos.
Através do ensino superior, a pesquisa, o ensino e as atividades de extensão, o profissional adquire ferramentas sem as quais o jornalista não terá como defender os interesses coletivos contra as vontades individuais.
Foi na Facom que aprendi que a vida, assim como a notícia — viceja entre barracos e vielas enlameadas, muito mais do que nos gabinetes oficiais ou em vernissage de lançamentos de medalhões, por exemplo. E mantenho tal consciência, em grande parte porque tive a oportunidade de estudar numa excelente unidade de ensino superior, a UFBA.
Defender a regulamentação desta profissão é estar, por fim, a defender a própria humanidade. Com o bom exercício do jornalismo, fruto de uma formação consistente, o conhecimento dissemina, flui, multiplica, e toda a sociedade cresce. Para tanto, a profissão do jornalista deve ser valorizada e respeitada, munida de oportunidade de educação continuada e de vacinas para garantir ao cidadão a informação correta, tratada como bem social e não como mercadoria ou moeda de barganha a serviço de interesses privados e até adverso aos interesses coletivos.
O fim da exigência do diploma é a contramão dessa história.
São pontos a serem refletidos neste 7 de abril de 2009 - dia do jornalista brasileiro.

AVENTURAR-SE É PRECISO!

  CAVALEIRO DE PAUS (Fonte: personare.com.br) O Cavaleiro de Paus como arcano de conselho para este momento de sua vida sugere que é chegado...